sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Relatos de inclusão bem sucedida

Na escola que trabalho selecionei dois casos que considero como inclusões bem-sucedidas: a primeira é de um aluno do 5º ano que tem apresentado um ótimo desempenho nas áreas acadêmicas, com postura mais crítica, interesse e participação. A professora investe no aluno e é possível perceber que a autoestima que ele adquiriu foi fundamental para seu desempenho e melhora no  convívio social. É um aluno que me deixa muito feliz porque sempre está disposto a fazer o que lhe é proposto, mesmo que outros façam bagunça, ele não se envolve, está sempre interessado em aprender coisas novas. Na sala regular, quando a professora faz um questionamento, ele costuma dizer: - Puxa até eu sei a resposta e vocês não.
O segundo caso é de um aluno que ficou fora da escola por quase dois anos. Tem diagnóstico de síndrome alcoólica fetal e comportamento muito agitado, embora ainda esteja no inicio desse caminho, já considero um sucesso, porque o aluno é capaz de frequentar a sala regular, fez um ótimo vínculo afetivo com a  professora e ela também o fez sentir-se pertencente ao grupo.
São dois casos bastante diferentes, o primeiro sempre frequentou a escola e agora está prestes a ir para o ensino fundamental dois e estamos felizes porque ele conseguiu se alfabetizar e o segundo caso consideramos um avanço sua permanência na escola e ainda que em tempo reduzido.






terça-feira, 16 de outubro de 2012

Notícia do mês


autor
Por Nely Rossany
Do jornal Gazeta SP







Mais de 300 crianças participam de torneio de atletismo


Por Nely Rossany, da Gazeta SP

A Associação Atletas do Bem organizou em Taboão da Serra, o 1º Torneio Intermunicipal de Atletismo Escolar. O evento aconteceu no Estádio Municipal Vereador José Feres , no dia 10 de outubro e contou com a participação de mais de 300 crianças de escolas municipais, estaduais e particulares de Taboão e região.

Com direito a cerimônia de abertura e execução do hino nacional, os meninos e meninas se sentiram verdadeiros atletas e competiram na pista em volta do gramado que tem 345 metros. As escolas E.E Gilberto Freyre, E M. Maria José Luizetto Buscarini, E.E. Hugo Lacorte, E.E. Reinaldo Falleiros, a Equipe de Atletismo Taboão da Serra, E.E. Hugo Carotini, a Ong Projeto Vida Corrida do Capão Redondo, e o Colégio Terra Brasilis participaram da competição.

Foto: Divulgação

Torneio apresentou atletismo a crianças que levaram brincadeira à sério

Só do Colégio Terra Brasilis, foram mais de 50 alunos. Divididos nas categorias  masculino e feminino e por baterias classificados por faixa etária de 10 a 18 anos, os alunos levaram a sério a corrida que teve até premiação com medalhas e troféus. Segundo o presidente da Associação Atletas do Bem, Neuri Dantas, “o incentivo da prática do atletismo nas escolas deve ser orientado pelo professor, começando pelas aulas de educação física”.

Segundo a organização, mais de 105 escolas foram convidadas. De acordo com o diretor Administrativo da Associação Atletas do Bem Sebastião Messias “os esforços somados entre, professores, diretores, colaboradores, assim como de alguns empresários, foram de primordial importância para que o torneio se realizasse”.

Professor Neuri fez um balanço positivo do torneio. “Estamos plantando uma sementinha que já começa a germinar desde já, podendo um dia mudar a vida dessas crianças, mostrando que na vida existem muitas outras possibilidades, que não ao das drogas e da violência muito latente em toda nossa região”.

sábado, 13 de outubro de 2012

Para ler e refletir sobre o que damos às nossas crianças




Menos presentes, mais presença

Pais e mães estão ocupados demais. Trabalhamos o dia inteiro, temos muitos afazeres e ainda há outros fatores que roubam nosso tempo de convivência em família (o trânsito, por exemplo, é um problema em várias cidades brasileiras). Em muitas famílias, a renda do trabalho da mãe é parte essencial do orçamento familiar, o que obriga muitas mulheres a voltarem a trabalhar tendo um filho de 4 meses em casa. Como falar da importância da presença a uma família tão ocupada? E por que falar disso às vésperas do Dia das Crianças?
Quando estamos no olho do furacão da rotina diária, acabamos nos apegando a detalhes pouco importantes. Imagine a cena: seu filho vê sei lá quantas vezes a propaganda do novo trenzinho elétrico. Na peça publicitária que anuncia o brinquedo, está lá toda a família sentada em volta do trem armado no chão da sala. Isso não é à toa: os anunciantes se aproveitam dessa fragilidade familiar para usar seus produtos como solução para tal ausência. O efeito é imediato: “Mãe, pai, quero esse brinquedo!” Os pais, sobrecarregados, se desdobram para realizar o desejo do filho, afinal, se eles não podem estar presentes, podem ao menos realizar seus desejos. O trem é utilizado por algumas semanas antes de ser abandonado em um canto do quarto.
O que será que essa criança queria? O trem ou toda a família sentada no chão da sala? Segundo uma pesquisa do Datafolha encomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (e publicada na revista Época em maio deste ano), o menino provavelmente queria a segunda opção. A pesquisa, que ouviu crianças de 4 a 10 anos em 131 municípios brasileiros, descobriu que o que deixa nossos filhos felizes são coisas simples, como ficar com a família, brincar com os amigos, praticar esportes. Noventa e seis por cento das crianças ouvidas apontaram o dia do aniversário como um dos mais felizes. Seria por causa dos presentes? Não! É porque, nesse dia, recebem todas as atenções. Mas a indústria usa uma linguagem sutil que nos impele a pensar que, quanto mais caro e maior o presente, mais seremos felizes e faremos nossos filhos felizes.
“Certo”, pensa você que está lendo este texto. “Mas como fazer isso? Trabalho muito, há dias em que chego muito tarde e mal consigo ver as crianças. Como estar mais presente na vida de meus filhos? Como escapar dessa armadilha engendrada de maneira sofisticada pelos departamentos de marketing?”
Que tal dedicar os fins de semana a eles? A babá precisa mesmo ir ao parque com vocês no sábado de manhã? No dia das crianças é feriado, que tal um grande almoço em família, daqueles que seguem pela tarde, com todos os primos correndo pela casa? E nas férias, por que não escolher um destino que agrade a toda a famíla para que possam ir juntos? As crianças crescem, daqui a pouco terão suas próprias famílias, turmas de amigos… Será que você não vai sentir saudades dessa época, em que tudo o que elas queriam era fazer um castelo de areia com o pai e a mãe? Esteja atento aos “eu quero esse” do seu filho, ele pode estar apontando para o cenário da propaganda e não para o brinquedos!
Por que falar deste assunto no Dia das Crianças? Porque são em datas como esta que o comércio tenta nos pegar pelo pé. Afinal, quem não gosta de presentear aqueles que ama? E qual o problema de dar um presente para as crianças?
Não há problema nenhum em dar um presente para seu filho! Mas vamos pensar no papel do presente em um dia como esse? A criança não precisa do maior e mais caro brinquedo da loja (aquele que você vai pagar parcelado até o próximo dia das crianças) para ficar mais feliz. Assim como não precisa do maior ovo de páscoa ou ganhar montes de presentes no Natal… A criança precisa da família. Que você se sente no chão da sala e brinque com ela e o novo brinquedo. Ela precisa passear no parque ao ar livre e aprender a fazer um castelo de areia. Mas isso não dá lucro a ninguém: só ao seu filho!
E aí? Vamos fazer deste Dia das Crianças um dia inesquecível para toda a família?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Brincar é coisa séria

As crianças precisam brincar, independentemente de suas condições
físicas, intelectuais ou sociais, pois a brincadeira é essencial a sua vida. O
brincar alegra e motiva as crianças, juntando-as e dando-lhes
oportunidade de ficar felizes, trocar experiências, ajudarem-se mutuamente;
as que enxergam e as que não enxergam, as que escutam muito bem e aquelas
que não escutam, as que correm muito depressa e as que não podem correr.

A brincadeira é a vida da criança e uma forma gostosa para ela movimentar-se e
 ser independente. Brincando, a criança desenvolve os sentidos, adquire habilidades para usar
as mãos e o corpo, reconhece objetos e suas características, textura, forma,
tamanho, cor e som. Brincando, a criança entra em contato com o
ambiente, relaciona-se com o outro, desenvolve o físico, a mente, a
auto-estima, a afetividade, torna-se ativa e curiosa.


Brincar para todos / Mara O. de Campos Siaulys. - Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial, 2005.


Para complementar o assunto, achei esse vídeo do MEC, super interessante sobre o brincar com crianças com deficiência mental.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me000741.mp4

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Hoje estou aqui pela primeira fazendo um blog, de início como tarefa do curso Tecnologias da informação e comunicação acessíveis, mas bastante feliz com a descoberta, espero que seja um lugar comum para muita gente.

O JARDIM DAS BORBOLETAS

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

MÁRIO QUINTANA